TRATAMENTO DE MAU HÁLITO

Tratamento de

Mau hálito

Também conhecido como halitose, este não é apenas um problema social constrangedor, mas pode ser um sintoma de alguma doença sistémica. Sendo assim, é primordial o diagnóstico adequado e cedo como chave para o sucesso do tratamento do mau hálito. Ao contrário de um momento em que o indivíduo somente esquece de escovar os dentes, o famoso “bafo”, essa é uma condição crônica, ou seja, é necessária uma assistência médica ou de um dentista para identificar a real causa desse problema.

Esse mau cheiro na boca é persistente e influencia diretamente a própria autoestima do indivíduo. Aos poucos o mesmo vai perdendo a vontade de estar próximo das pessoas e a frustração de não ter resultados ao tentar tratar em casa essa condição somente piora a situação. A halitose tem várias causas e vai muito além de uma refeição exótica e bastante condimentada. Ademais, esse pode ser um sinal de doenças sistêmicas, como, por exemplo, condições hepáticas, renais, no aparelho digestivo, doenças no trato respiratório, entre outras. Sendo assim, vamos conhecer um pouco mais sobre essa condição e falar o que causa, como prevenir e funciona o tratamento.
O QUE É O MAU HÁLITO E O QUE O CAUSA
Como falamos acima, a causa da halitose pode estar ligada a diversas patologias, focaremos nos tratamentos daquelas que não são sistêmicas, ou seja, que estão na boca do indivíduo e poderão, então, ser tratadas por dentistas. Explorando o próprio termo que vem do latim temos a junção de duas palavras “halitus” que significa ar respirado e “osis” que significa alteração patológica. Dessa forma, é pode-se afirmar que a halitose nada mais é que um mau cheiro exalado da boa do indivíduo.

E essa é uma condição que acompanha o ser humano desde o seu primórdio, tendo a uma de suas menções mais antigas do sintoma no velho testamento. Jo (19:17) nos revela “O meu hálito é intolerável à minha mulher [...]”. Sendo assim, qualquer indivíduo que sofre com essa situação, não precisa envergonhar-se, é algo relativamente comum, contudo, é imprescindível que ele preste atenção nos sintomas e procure a ajuda um dentista. Essa é a única maneira de identificar a causa e iniciar o tratamento adequado.

Sendo ainda mais específicos com a conceituação dessa problemática, podemos falar que é uma alteração do hálito de forma desagradável tanto para o indivíduo que sofre com a situação quanto para aqueles a seu redor. Ademais, não há distinção entre sexo, podendo atingir homens e mulheres igualmente. O mau cheiro, normalmente, é causado pelas próprias bactérias presentes na boca do indivíduo que, ao consumir restos de alimentos, libera substâncias como o enxofre, um gás de odor muito forte que é o principal responsável pelo “bafo de onça”.

Mas essa está longe de ser a única causa dessa condição, nesse sentido, vamos explorar um pouco mais esse tópico abaixo.
AS CAUSAS DO MAU HÁLITO
A halitose, na grande maioria das vezes está ligada à má higiene bucal. Não tem para onde correr, aprender as técnicas corretas de escovação, passar fio dental e ir regularmente ao dentista é uma necessidade de todos.
As principais causas dessa condição são:

● Restos de alimentos;
● Escovação ruim;
● falta de passar fio dental cotidiano;
● Placa bacteriana;
● Gengivite (inflamação na gengiva);
● Cáries;
● Baixa produção de saliva (também conhecida como boca seca);
● Saburra (placa bacteriana formada na língua);
● Infecções na boca;
● Tabagismo;
● Doença periodontal.
Esses são os exemplos mais comuns das causas do mau hálito, contudo, a lista não para aí, feridas bucais também podem causar odores, como no caso de uma extração de siso por exemplo. Apesar disso, essas são situações que tendem a resolver-se sozinhas, com a cicatrização da ferida.

Mais de 500 medicamentos também podem contribuir para o aparecimento dessa condição, isso se dá porque um dos seus efeitos colaterais é a boca seca conhecido cientificamente como Xerostomia. A saliva é extremamente importante para a manutenção da saúde bucal, sendo responsável por “lavar a boca” removendo partículas de comida que servem de alimentos para as bactérias que vivem nesta região.

Esses podem ser anti-histamínicos, antidepressivos, antieméticos, anti-hipertensivos; antiparkinsonianos; antiespasmódico; antipsicóticos e sedativos. Caso o indivíduo apresente mau hálito e esteja fazendo uso de alguma dessas classes de medicamentos, é importante comunicar ao seu médico a fim de controlar esse efeito colateral da melhor forma.

O biofilme, ou placa bacteriana, é uma condição que contribui bastante para a formação do mau hálito, em especial a saburra. Esta é uma camada formada por células descamadas da boca, restos alimentares, muco e bactérias que também resultam em halitose. Mais uma vez é válido ressaltar que a boa higiene bucal faz toda a diferença. 

Veja com seu dentista a técnica correta de escovação e fio dental. Pois muitas pessoas não sabem como realizar esse procedimento corretamente e é comum que se machuquem. As consequências disso podem ser retração gengival se manifestando como sensibilidade dental a frio, calor ou doce.

A dieta também responsável por alterações na saúde bucal, por exemplo, alho e cebola – além do efeito imediato e local – ao serem metabolizados pelo corpo, resultam em inúmeras substâncias como enxofre que circulam pela corrente sanguínea sendo liberadas pelo pulmão, também resultando na halitose. 

Outros alimentos também podem apresentar esse efeito, porém, o alho e a cebola se destacam por já terem uma grande fama em causar mau hálito.

Ademais, problemas como infecções de nariz, garganta ou pulmões; bronquite; distúrbios do sistema digestivo, gotejamento pós-nasal ou ainda sinusite crônica. Todos esses são problemas que exigem uma abordagem multiprofissional a fim solucionar o problema do “bafo”.

Falaremos agora como prevenir essa situação que pode ser bastante constrangedora para aqueles que vivem esse problema. 
COMO PREVENIR E TRATAR A HALITOSE
A única forma de prevenir a halitose está ligada a manutenção da saúde bucal, desde um simples ato como escovar os dentes até os check ups periódicas ao dentista. Nesse sentido, criamos uma lista com algumas atitudes que podem ser implementadas no dia a dia a fim de evitar essa situação.

1) Começando pela escovação e o fio dental
A boca é o local onde reside inúmeras bactérias e a única forma caseira de mantê-las efetivamente sob controle é através da escovação de toda a cavidade bucal com o auxílio do fio dental.
Inúmeras pessoas subestimam a importância de passar o fio dental diariamente, contudo, essa prática auxilia na eliminação de blocos de comida em locais que a escova normalmente não alcança. Esses blocos seriam alimento para as bactérias do mau hálito.

Apesar da importância, você sabe escovar os dentes e utilizar o fio dental corretamente?
A forma correta é realizar movimentos circulares ou verticais, ao menos 10 vezes, a cada dois ou três dentes, dependendo da escova, sem esquecer da parte interior dos dentes. Para finalizar, realizar o movimento de vai-e-vem convencional. Assista os vídeos sobre escovação e uso fio dental também em nossa página de prevenção. Após limpar os dentes, escovar também a língua, importante para retirar o excesso de células mortas e comida que se acumularia na superfície porosa dela.

É importante salientar que a pasta de dente deve contar flúor entre 1000 e 1500 partes por milhão (PPM), é possível encontrar essa informação nas suas respectivas embalagens.
Para utilizar o fio dental corretamente, basta enrolar entre os indicadores e passá-lo ao redor da base dos dentes, lembrando de não utilizar força excessiva, e também lembrando entrar por baixo de gengiva a fim de limpar todos os resíduos de alimentos quais ficam travado por baixo de gengiva. Dr. Arya dá instruções de como escovar e usar o fio dental para todos os pacientes dele, enfatizando que essa é uma das melhores maneiras de prevenir cáries, perda óssea, mau hálito, perda dentária, entre outros.  Contar com um enxaguante bucal também é uma ótima forma de acrescentar uma proteção a mais.

2) Cuidado com as amígdalas
Por vezes é possível encontrar algumas bolinhas brancas ou amareladas nas amígdalas, eles são chamados de cáseos e têm um odor bastante desagradável, podendo, até ser a causa mau hálito.
São resultado direto do acúmulo de resto de alimentos, bactérias e até mesmo células mortas do próprio indivíduo. Caso você visualize essas estruturas, elas podem ser retiradas com um cotonete ou combatidas com um gargarejo de água morna e sal 3 vezes ao dia por uma semana.

Caso isso não solucione, é interessante levar a situação ao médico ou dentista, afinal de contas, o acúmulo de cáseos podem levar amigdalites e piorar ainda mais o quadro da halitose. Não somente, alguns casos demandam intervenção cirúrgica.

3) Beber água
Beber água ajuda a eliminar os detritos que se acumulam na boca e ajuda a controlar o hálito sempre que ele ficar mais forte. É importante manter a região sempre úmida e hidratada.
Especialmente em casos em que a produção de saliva está diminuída, como falamos acima, é importante estar sempre tomando água, pois os restos de comidas e outros detritos que ficam na cavidade bucal apodrecem e causam um odor desagradável.

4) Evitar balas para controlar o mau hálito
As balas são praticamente necessárias para quem vive com mau hálito, contudo, caso exista açúcar em sua composição, o resultado pode ser necessariamente o contrário. O açúcar serve como alimento para essas bactérias, então, acaba sendo uma solução paliativa que, a longo prazo, piora o mau hálito.
Sendo assim, caso você sofra de halitose e não queira abrir mão das balas para evitar situações constrangedoras, dê preferências as que não possuem nenhum tipo de açúcar ou adoçantes.

5) Ficar de olho nos hábitos alimentares
Como falamos acima, alguns alimentos tendem a gerar compostos de enxofre que terminam “contaminando” o hálito através do pulmão.
Alimentos como carne vermelha, curry, cebola e alho têm essa capacidade e caso você sofra com essa condição, seria melhor escovar e passar fio dental logo depois de consumir esses alimentos.
Não somente, sempre que comer carne utilize o fio dental, isso porque as suas fibras podem facilmente entrar entre os dentes, sendo especialmente difícil de se retirar com a escova de dente.

6) Parar de fumar
Fumar é um dos grandes malfeitores para a saúde bucal, dentre os inúmeros problemas que esse hábito causa, também está a halitose. Isso porque esse hábito causa sérios problemas aos dentes e à gengiva, deixando o indivíduo suscetível a formação de placa e outros problemas.

7) Ir ao dentista regularmente
É indicado que todos os indivíduos visitem o dentista pelo menos 2 vezes ao ano, isso é, de 6 em 6 meses. Além de avaliar a saúde bucal como um todo, dentista também terá um insight sobre como está o cuidado do indivíduo e guiá-lo para que realize a higienização correta. Não somente, a realização de procedimentos como a limpeza dentária a fim de eliminar o tártaro que a escova e o fio dental não são capazes; outro procedimento que faz é essencial na saúde bucal é a Raspagem Subgengival que tem o objetivo de retirar o tártaro que se acumula abaixo da margem da gengiva.
Além disso, somente um profissional poderá atestar com certeza o que está causando o mau hálito e tratar essa condição adequadamente. 
SOBRE O TRATAMENTO PARA O MAU HÁLITO
O melhor curso de tratamento para o mau hálito dependerá de sua causa. Caso esse seja um sintoma de uma doença sistémica, esta deverá ser tratada por um médico. 
No caso de doenças que acometem a boca como placa bacteriana, tártaro, gengivite, infecções na boca ou mesmo doença periodontal também é necessário curar essas condições e doenças a fim de normalizar o hálito do indivíduo.

Quando a causa é higiene, é importante realizar a limpeza e raspagem subgengival e iniciar bons hábitos de limpeza bucal.
É importante ter em mente que o mau hálito não é uma doença em si, mas sim uma consequência de uma doença ou maus hábitos de limpeza. De qualquer forma, a causa sempre deve ser tratada.
ONDE TRATAR O MAU HÁLITO EM SANTOS, SÃO PAULO
Dr. Arya conta com a tecnologia avançada da Halímetro para auxiliar no diagnóstico definitivo do que muitos se referem apenas como “mau hálito”. 
Esse equipamento serve para detectar os níveis de compostos voláteis de enxofre deixados por bactérias causadoras de odor. A partir daqui, é possível identificar com precisão a causa da halitose e, assim, prescrever o tratamento adequado. 

A Clínica Beautiful Smile está localizada na baixada santista e utiliza equipamentos, técnicas e materiais trazidos diretamente dos Estados Unidos, disponibilizando para os moradores dessa região somente o que há de melhor no cenário da odontologia. 
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