PERIODONTIA | TRATAMENTO DE DOENÇAS GENGIVAIS

Tratamento

de Canal

O tratamento de Canal é um procedimento que gera medo em muitas pessoas que até evitam o dentista por conta dele, contudo, esse é um grande erro que pode colocar a saúde bucal desse indivíduo em risco. A má higiene bucal é um dos principais motivos pelo qual esse procedimento é necessário, sendo também um dos grandes motivos da perda dos dentes. Isso acontece, quando a parte externa do dente está tão danificada (seja por cáries ou mesmo fraturas) que a parte central, também conhecida como polpa, é afetada.

Quando a polpa adoece e a sua recuperação natural não é possível, esse quadro pode evoluir para condições mais sérias como a necrose pulpar e, consequentemente, torna-se uma infecção dentro do dente. Se esse problema não for tratado devidamente, o indivíduo pode perder o dente ou a infecção pode espalhar-se pelo resto do corpo causando doença de coração, derrame cerebral, entre outras.
Dessa forma, esse texto tem o objetivo de desmistificar o medo do canal e ressaltar a importância desse tratamento para inúmeros casos. Vamos abordar o que você precisa saber sobre esse procedimento, tirando as dúvidas mais comuns, explicando o passo a passo e também onde você poderá realizá-lo com toda a confiança em Santos, São Paulo.

O QUE É O TRATAMENTO DE CANAL?
O canal está compreendido dentro do ramo da odontologia chamado de Endodontia. Esta lida com a etiologia, o diagnóstico, a terapêutica e a profilaxia de doenças e lesões na polpa e raiz dentária, assim como o tecido periapical, que fica logo abaixo do dente. Sendo assim, um endodontista irá cuidar de todos os tecidos mais internos, garantindo a saúde de tais estruturas. De maneira simples, o canal consiste na retirada de todo o tecido comprometido a partir de uma abertura feita na parte superior do dente. Após o procedimento de retirada da polpa, é averiguado se ainda restou algum tecido danificado e o canal aberto é vedado com massa e cemento de uso odontológico.

Mais à frente nesse texto, falaremos um pouco mais sobre o passo a passo desse procedimento, explicando os detalhes do mesmo. Agora, iremos responder as principais dúvidas e mitos sobre esse assunto:
O TRATAMENTO DE CANAL DÓI?
Esse é um dos principais medos de qualquer paciente que é avisado pelo seu dentista que precisará realizar um canal. Se esse é o seu receio, pode ficar tranquilo, todo o procedimento é realizado sob o efeito de um anestésico local, nesse sentido, você não deve sentir nada além de uma pressão geral durante o procedimento.  Após o tratamento, à medida que o efeito do anestésico passa, é possível sim sentir um incômodo e um pouco de dor. Isto se dá porque o tecido ao redor de raiz pode ficar irritado com a instrumentação durante o procedimento ou, em alguns casos, grandes infecções também causam dor, é natural. 

Nesses casos, normalmente é prescrito analgésicos e às vezes antibióticos para aliviar a dor e eliminar a infecção. O grau desse desconforto será diretamente proporcional ao quão afetado o dente estava previamente, sendo assim, somente enfatizando a necessidade de visitas regulares ao dentista, idealmente de seis em seis meses. Não realizar o tratamento pode gerar ainda mais dor, afinal de contas, à medida que o tecido interno do dente necrosa, há a produção de pus, o inchaço e também há a possibilidade de afetar outras estruturas da boca, além da chance de a infecção espalhar-se pelo resto do corpo. Tudo isso gera consequências muito mais traumáticas do que essa técnica, como a perda do dente e doenças sistêmicas graves.
TODA DOR DE DENTE É TRATADA COM CANAL?
Não. O canal é somente reservado para situações onde a polpa é afetada. Contudo, caso sinta dor de dente, o indivíduo deve procurar um dentista o quanto antes. Uma cárie, por exemplo, normalmente é tratada através de uma obturação simples, mas quanto mais tempo demorar para procurar ajuda profissional, mais partes do dente serão comprometidas, podendo necessitar de um canal.

O QUE ACONTECE SE NÃO FIZER A ENDODONTIA?
Caso seja necessário o tratamento de canal, a infecção que é local pode comprometer outras estruturas na boca e também cair na corrente sanguínea do indivíduo causando problemas em todo o corpo. Essa é uma situação especialmente perigosa e que pode ter consequências mortais. Não somente, por ser uma infecção, naturalmente essa condição é acompanhada de inflamação e casos agudos podem até mesmo causar angina, e dificuldades respiratórias.

EXISTEM OUTROS TRATAMENTOS QUE SUBSTITUEM O CANAL?
Uma vez que o problema chegou à polpa dentária, a única opção é o tratamento de canal. De forma alternativa é possível realizar a extração dentária, contudo, esse é um procedimento que pode gerar ainda mais transtornos e custos adicionais para o paciente, uma vez que seria necessário repor essa estrutura.

É PRECISO REFAZER O PROCEDIMENTO?
Se tudo correr bem e o procedimento for um sucesso, muito provavelmente não será necessário fazer quaisquer modificações. Contudo, existem as exceções e pode haver complicações futuras referentes ao canal, falaremos mais sobre as possíveis complicações mais à frente.

O TRATAMENTO DE CANAL ESCURECE O DENTE?
Sim, essa pode ser uma consequência do dessa abordagem terapêutica. Contudo, tudo isso dependerá de aspectos como a técnica utilizada, mais precisamente os materiais, e o histórico da lesão. 
Esse é um dos principais medos de qualquer paciente que é avisado pelo seu dentista que precisará realizar um canal. Se esse é o seu receio, pode ficar tranquilo, todo o procedimento é realizado sob o efeito de um anestésico local, nesse sentido, você não deve sentir nada além de uma pressão geral durante o procedimento.  Após o tratamento, à medida que o efeito do anestésico passa, é possível sim sentir um incômodo e um pouco de dor. Isto se dá porque o tecido ao redor de raiz pode ficar irritado com a instrumentação durante o procedimento ou, em alguns casos, grandes infecções também causam dor, é natural. 

Nesses casos, normalmente é prescrito analgésicos e às vezes antibióticos para aliviar a dor e eliminar a infecção. O grau desse desconforto será diretamente proporcional ao quão afetado o dente estava previamente, sendo assim, somente enfatizando a necessidade de visitas regulares ao dentista, idealmente de seis em seis meses. Não realizar o tratamento pode gerar ainda mais dor, afinal de contas, à medida que o tecido interno do dente necrosa, há a produção de pus, o inchaço e também há a possibilidade de afetar outras estruturas da boca, além da chance de a infecção espalhar-se pelo resto do corpo. Tudo isso gera consequências muito mais traumáticas do que essa técnica, como a perda do dente e doenças sistêmicas graves.
QUAIS SÃO AS INDICAÇÕES PARA O TRATAMENTO DE CANAL?
O tratamento de canal é sempre recomendado quando há uma infecção na polpa do dente, isso pode acontecer por uma série de motivos, desde cáries causadas pela má higiene bucal até mesmo traumas causados por pancadas e infiltrações como consequência de outros tratamentos dentários mal feitos. Existem alguns sinais que podem indicar que esse tratamento endodôntico necessita realizado, esses são:

● Dor persistente, especialmente à noite quando deitado;
● Alta sensibilidade a alimentos quentes ou frios;
● Inchaço ao redor do dente, acompanhado ou não de pus;
● Dor irradiada para a mandíbula ou maxila;
● Trauma que resultou em um dente escurecido;
● Fratura com exposição da polpa;
● Estrutura danificada, mesmo que não tenha dor.

Vale ressaltar que a ausência de dor não implica que o canal não é necessário, somente o seu dentista poderá sugerir ou descartar esse tratamento, sendo assim, caso apresente alguns desses sintomas, não deixe de consultar-se com o profissional especializado.
COMO É O PROCEDIMENTO DE CANAL
Antes de iniciar o tratamento de canal, é costumeiro solicitar um Raio X para identificar se é um procedimento realmente necessário e levantar a real extensão dos danos, mais precisamente, se eles chegam à região da polpa. Dr. Arya tem um aparelho de raio x digital na clínica que facilita a realização de raio x na mesma hora de consulta. Uma vez identificada a real necessidade do canal, dá-se prosseguimento levando em consideração o seguinte passo a passo:

1) Criando o acesso ao interior do dente
O primeiro passo é justamente o que nomeia esse procedimento: a abertura do canal. Após a área da cirurgia ser completamente anestesiada, uma broca é utilizada para perfurar o dente desde a coroa dentária até a polpa, o famoso motorzinho.

2) Remoção do tecido e limpeza dos canais
O Raio X feito anteriormente é o guia que o endodontista necessita para saber quanto do tecido está realmente infectado e necessita ter retirado, minimizando os impactos da cirurgia. A remoção da polpa é feita com uma espécie de lima que realiza a raspagem dos canais internos até a parte mais apical dos dentes, isso é, o final da raiz. É importante lembrar que essa é uma região irrigada, ou seja, é necessária a raspagem dos vasos sanguíneos presentes nesses canais com posterior desinfecção dos mesmos utilizando o hipoclorito de sódio. Todo o tecido afetado deve ser removido a fim de evitar uma infecção posterior ao procedimento.

3) Preenchimento do dente
O dentista pode solicitar mais um raio x antes de preencher o canal com o material definitivo. Isso se dá para garantir que todo o tecido infectado foi retirado até o ápice da raiz. Questões como complexidade anatômica podem aumentar o grau de dificuldade do procedimento e fazer com que essa medida de segurança extra seja necessária. O preenchimento em si é realizado com uma massa específica e cemento odontológico.

4) Restauração
Após todas essas etapas é essencial que o dente fique protegido com uma restauração definitiva como uma coroa que é cementada sobre o dente, selando permanentemente todo o processo. A regra em prótese constata que quando um dente perde mais de 50% de sua estrutura dentária precisa ser protegido com uma coroa total a fim de evitar fraturas, trincas ou a própria perda do dente. Muitos pacientes não sabem sobre esse fato e às vezes os dentistas não explicam isso.

O dente agora não tem mais sensibilidade, uma vez que todos os nervos e vasos sanguíneos que o irrigavam foram retirados na etapa da raspagem, contudo, a sensibilidade local, ou seja, ao redor da raiz continua e não afetará a função do dente.
QUAIS SÃO OS POSSÍVEIS RISCOS E COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO DE CANAL
O tratamento de canal é considerado uma microcirurgia, e como qualquer outra intervenção cirúrgica, esta também apresenta possíveis riscos e complicações. Mesmo sendo um procedimento com alta taxa de sucesso, é possível que algumas situações se apresentem. Dessa forma, falaremos sobre o que pode acontecer. Durante o tratamento do canal é possível que ocorra a perfuração da raiz durante a instrumentação por brocas ou limas. Às vezes, é possível consertar a perfuração e salvar o dente, já em outros casos o dente poderia ficar infeccionado, necessitando ser removido.

Também pode acontecer a quebra de algum instrumento dentro do canal, devido a obstáculos anatômicos ou calcificações dentro da polpa. Grande parte dos casos podem ser revertidos e não implicam na perda do dente, contudo, nem sempre é assim, tudo dependerá da extensão do comprometimento. Em outros casos não é possível eliminar a infecção ou a mesma poderia recomeçar após algum tempo. O paciente poderá experienciar dores locais e irradiadas, halitose, febre, lesões mais graves em torno da raiz e até mesmo se disseminar para outros tecidos e órgãos. Por isso é importante consultar seu dentista quando aparece quaisquer sintomas como dor, inchaço, ou desconforto do dente.

Esse é um procedimento corriqueiro, contudo, é muito importante contar com um profissional capacitado na área para garantir um tratamento realmente efetivo e que irá garantir uma vida inteira com o sorriso harmonioso. Mas e uma vez realizado o procedimento, quais são os cuidados que o paciente deve ter para evitar essas complicações? Falaremos a seguir.
COMO CUIDAR DO TRATAMENTO ENDODÔNTICO
Uma vez que o tratamento tenha sido finalizado, existem alguns cuidados que são necessários até que o dente esteja completamente recuperado.

1) Repousar o dente
É importante evitar mastigar com o lado que o dente está localizado, especialmente alimentos duros que podem fraturar o dente e expor o tratamento. Especialmente se o indivíduo estiver com restaurações provisórias, estas não são tão resistentes quanto a restauração definitiva como uma coroa total.

2) Tomar a medicação prescrita à risca
Muitas vezes é indicado o uso de analgésicos, antibióticos e anti-inflamatórios a fim de controlar a dor e o inchaço da área, ajudando a preservar o dente e manter a qualidade do procedimento.

3) Cuidar da higiene bucal 
Especialmente se o dente foi deteriorado por conta da má higiene bucal, esse é o momento correto para aprender a escovar e utilizar o fio dental da maneira correta. Ter bons hábitos de higiene não somente ajudarão a preservar o tratamento já realizado como também é a melhor forma de prevenir cáries que necessitarão de outro tratamento de canal. Dr. Arya explica para seus pacientes as técnicas corretas de escovação e utilização do fio dental para manter a saúde bucal ao longo dos anos.

4) Vá ao dentista regularmente
Visitas regulares ao dentista permite que ele possa acompanhar a evolução do tratamento e possa identificar cedo qualquer problema com o mesmo. Não somente, é a única forma de diagnosticar outras condições ainda no começo quando o tratamento é mais simples.
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Dr. Arya opera com as mesmas técnicas, materiais e equipamentos utilizados na clínica dele em Nova Iorque, assim, facilitando e melhorando a qualidade dos tratamentos. Não somente, não é preciso pagar mais por isso, uma vez que os valores praticados são coerentes com aqueles da área da cidade de Santos, garantindo o acesso a procedimentos de qualidade a um valor justo.
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